Do solo ao gelo

Para Adrian Gomes, rimou bem quando mudou de esporte. Agora, ela pratica esqui aéreo e isso fez a lembrar da ex-ginasta Laís Souza, que praticava meses antes das Olimpíadas de Sochi, em 2014, mas a carreira foi interrompida pelo acidente enquanto esquiava e ficou tetraplégica. Quem inclui na equipe brasileira, além de Adrian, são Josi Santos, Juliana Rabello, Marah Soares e Felipe Bischof.

Quem é o treinador da seleção brasileira de esqui aéreo, é Ryan Snow. Ele afirmou que os atletas mantiveram o controle de velocidade e aprenderam muito as técnicas de como realizar as curvas.

Na sua trajetória, Adrian tinha 14 anos quando a imaturidade falava mais alto do que a responsabilidade como atleta e era maria-vai-com-as-outras. Aos 15 anos, foi integrada no grupo das grandes atletas Daniele Hypólito, Laís Souza e Daiane dos Santos, porém foi dispensada por atos de indisciplina e por derrota na luta contra balança. Além de superar a imaturidade, operou o pé no fim de 2007, pois rompeu o tendão e isso aconteceu novamente no começo de 2008. No ano seguinte, tentou continuar na ginástica, mas disseram a ela que não valia a pena continuar, pois ainda não havia conseguido fazer tudo. Portanto, foi trabalhar na cafeteria em Porto Alegre. Meses depois, a chance de recomeçar foi uma surpresa para ela. A técnica Adriana Alves incentivou-a e ela foi convidada a integrar na equipe para participar no Campeonato Brasileiro. A vida melhorou mais, e as perspectivas mudaram muito. No Mundial de Roterdã, na Bélgica, em 2010, ficou em 4º lugar no salto, que era a modalidade preferida. Fez parte da equipe feminina nos Jogos Pan-americanos de 2011, em Guadalajara. No evento-teste de Londres, sua equipe ficou em quatro, e ela lesionou um mês antes das Olimpíadas no mesmo ano. Na Copa do Mundo de Anadia, em 2013, ganhou bronze.
No fim deste mês, ela e a sua equipe se reunirão para participação de um treinamento em campo, em El Colorado, no Chile. Boa sorte para o novo rumo!!!