De transtornos a superação de Ana Cláudia Lemos

Fonte: Zero Hora - Clic RBS

O ano de 2016 não foi fácil para Ana Cláudia que relatava as dificuldades financeiras, o exame anti-doping, a lesão no joelho e o fim do sonho de competir às Olimpíadas. Foi suspensa no exame anti-doping por 5 meses e a substância era Oxandrolona no organismo e desistiu de participar do Mundial Indoor em Portland entre 16 e 21 de março. Depois, recebeu apenas advertência, provou que houve uma contaminação cruzada com medicamento de farmácia e foi suspensa por cinco meses por negligência e dispensada do clube São Caetano. A atleta foi entrevistada ao site globoesporte.com como foi o episódio no exame anti-doping e relatou:
 
  - Quando acontece episódio de doping, todo mundo te manda embora. As pessoas te julgam, e pronto. Ninguém quer saber se é inocente, o que interessa é a imagem.

Pertinho das Olimpíadas, ela teve uma séria lesão no joelho, a qual eram um edema ósseo e um desgaste na cartilagem. Ficou emocionalmente abalada, disse que não aceitou a lesão, teve estresse por causa do doping e viu que era passsageiro. Portanto, o sonho de ir às Olimpíadas do Rio acabou.

A dificuldade que a atleta teve era bancar o próprio tratamento. Perdeu o Bolsa Pódio, mesmo sendo inocentada da contaminação do seu medicamento. Teve o apoio financeiro da Marinha do Brasil, mas a parceria do material esportivo da Nike não foi o suficiente.

 - Tive de vender um apartamento para me manter nesse período. Graças a isso eu consegui me manter até entrar aqui no Pinheiros. Eu não podia treinar. Fiquei cinco meses e meio na fisioterapia. Tudo por conta própria, massagem, psicóloga, médico. Tudo graças ao apoio da Marinha. Se não fosse por eles, acho que eu não estaria aqui hoje.

Uma punição indireta por um doping acidental. Isso fez com que ela entrasse na Justiça com um processo contra a farmácia pela contaminação cruzada entre o seu medicamento e Oxadrolona e disse que era um processo que corre em sigilo, era um reparo financeiro, pois foi muito gasto.

Após o tratamento do joelho, Ana se tornou mais cuidadosa e contou que não pega o alimento ou água de ninguém, sempre foi bem testada depois dos exames de urina, de sangue e de passaporte biológico.

Novas metas

Ana estava contente no clube Pinheiros e, atualmente, na terceira posição no ranking brasileiro nos 100m rasos com 11s39. Para bater o recorde, ela terá que baixar para 11s26 para obter o índice no Mundial de Londres em agosto.

 - Depois é pensar apenas no Mundial, pensar em fazer meu melhor resultado. Tenho 11s01 como recorde brasileiro. A ideia é que eu bata esse recorde. Mas o primeiro ponto é conseguir o índice. Não dá para ir ao Mundial sem esse índice. Estou muito feliz com o resultado dos meus treinos agora. Tenho certeza de que se o clima estiver bom (no Troféu Brasil), não tiver chuva, nada disso, o índice vai sair. Estou supertranquila em relação a isso.

O Troféu Brasil de Atletismo acontecerá nos dias 9, 10 e 11 de junho em São Bernardo do Campo - SP.  Boa sorte para Ana Cláudia! :D

Crônica olímpica: Ginástica artística brasileira cresceu

Fonte: Portal Bragrança News

 A evolução da ginástica brasileira surpreendeu os brasileiros pela classificação final da equipe masculina, pelo individual geral masculino e pelas finais do solo, argolas, barra fixa e trave de equilíbrio. No 1º dia olímpico, os atletas comemoraram seus resultados, acabando que todos foram às finais. Diego Hypólito, no solo; Arthur Zanetti, nas argolas; Francisco Barretto Jr., na barra fixa; Sérgio Sasaki, no individual geral e Arthur Mariano, no individual geral e no solo.

Na final por equipes, o fantástico desempenho foi histórico, eles melhoraram mais durante as provas, estavam entre segundo e terceiro lugar, mas alguns erraram e o grupo terminou em sexto. O importante é que foi um sucesso através do resultado final. Momentos marcantes de Diego Hypólito fez o público se emocionar e aqueles que o criticaram? Uns poderiam ter elogiados, outros, calados ou surpresos. Já o Nory, que ganhou bronze no solo, foi uma surpresa para os fãs de Diego e chorou bastante no fim da competição. Arthur Zanetti estava focado a concorrer o ouro, mas ganhou a de prata e comemorou a segunda medalha olímpica.

Realmente, o Brasil não esperava que o desempenho aumentasse desses atletas. Objetivos cumpridos, agora, rumo ao Tóquio!!