Hoje foi um dia esforçado para os brasileiros que tinham chances de conquistar medalha. Na
Canoagem C1 1000 metros, Isaquias Queiroz faturou o ouro e foi uma surpresa para mim e para o público, não é? Inclusive no salto sincronizado, a dupla Ingrid Oliveira, 19 anos, e Giovanna Pedroso, 16 anos ganharam prata disputando a plataforma de 10 metros. Com 291.36 pontos, muita emoção no terceiro e último dia da competição, e ainda bem que Ingrid conseguiu superar o drama. Ou melhor, nem eu prefiro lembrar isso. (Rsrsrs) Mas ela falou tudo: "Ninguém tem o direito de me julgar"
No levantamento de peso, Bruna Piloto conseguiu o bronze pelo seu primeiro Pan, mas estava pertinho da prata e foi superada pela cubana Massiel Rojas Valverde por um quilo. Eita, foi por pouco! Mesmo para o estreante Caio Souza, que tinha muitas chances que conquistar medalha de ouro até a prova do cavalo com alças. De repente, foi para o segundo lugar, atrás do estadunidense Sam Mikulak, e depois empatou durante a disputa do salto. Nas barras paralelas, o brasileiro obteve a melhor nota, mas foi para terceiro lugar enquanto Lucas Bittencourt caiu nas barras paralelas, com 12.650. Na barra fixa, Caio falhou poucas vezes e recebeu 14.650 antes de esperar os adversários terminarem a sua prova. A surpresa foi a queda de Donnell Whittenburg, que demorou 2 minutos para se levantar e os seus 12.550 não foram suficientes para conquistar a medalha. Após a prova belíssima do cubano Manrique Larduet, as vaias foram frequentes, pois a torcida não aceitou que o cubano ficasse em segundo lugar, e Mikulak em primeiro. Caio ficou quarto, atrás do colombiano Jossimar Calvo Moreno, com 15.750.
A mais nova (15 anos) e a mais experimente (30) - resultado multiplicado por dois. (brincando com a matemática)
A queridinha Flávia Lopes Saraiva, de 15 anos, conquistou o bronze com graciosidade e com talento diante do público canadense. O mais engraçado foi no aquecimento da garota, que ela jogava as pernas pra cima na parada de mãos. Daniele Hypólito foi firme em todos os aparelhos, se sentiu contente e ficou em 5º lugar. Aplausos para todo canto do Coliseu de Toronto, Flavinha não perde o prestígio desde a final por equipes. Quando ela desequilibrou um pouco na trave, todo mundo torcia para que ela não caia, e continuou firme até a saída. No pódio, foi inesquecível para ela e para equipe brasileira de ginástica artística feminina. Boa sorte no solo e no salto p/ Dani, e no solo e na trave p/ Flavinha, a menina sorridente.
Tiago Camilo, no judô, venceu pela terceira vez contra o cubano Asley González, que ganhou a prata. Disse que é muito cedo para pensar em parar, não vai até 2020, mas não vai parar em 2016 e seu objetivo era pódio. Parabéns!!!